A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu que o medicamento Zolgensma terá cobertura obrigatória pelos Planos de Saúde, após a incorporação do remédio ao Rol de Procedimentos e Eventos de Saúde.
Avaliado em R$7 milhões, o Zolgensma é considerado o remédio mais caro do mundo e o único com eficácia para reverter os severos quadros provocados pela Atrofia Espinhal Amiotrófica (AME). A decisão vai beneficiar pacientes pediátricos de até 6 meses de idade, portadores de AME tipo 1, que estejam fora de ventilação mecânica invasiva acima de 16 horas por dia.
Em dezembro do ano passado, o Ministério da Saúde, por meio da Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias em Saúde, também havia decidido incorporar o Zolgensma ao Sistema Único de Saúde (SUS).
A decisão da ANS também engloba outros medicamentos, que agora deverão passar a ser cobertos pelos Planos de Saúde. São eles: Dupilumabe (para pacientes adultos com dermatite atópica grave), Zanubrutinibe (para o tratamento dos Linfomas de Células do Manto-LCM) e Romosozumabe (osteoporose na pós-menopausa, em mulheres a partir dos 70 anos).
O Zolgensma é usado no tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME) – doença rara, degenerativa, passada de pais para filhos e que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores, responsáveis pelos gestos voluntários vitais simples do corpo, como respirar, engolir e se mover.
De acordo com o Ministério da Saúde e a ANS, os principais sinais da AME são: perda do controle e forças musculares, incapacidade/dificuldade de movimentos e locomoção, incapacidade/dificuldade de engolir e incapacidade/dificuldade de respirar.
Fonte: JBL Advocacia e Consultoria
. Além dele, o Dupilumabe (para pacientes adultos com dermatite atópica grave), Zanubrutinibe (para o tratamento dos Linfomas de Células do Manto-LCM) e o Romosozumabe (osteoporose na pós-menopausa, em mulheres a partir dos 70 anos) serão incluídos nos planos de saúde.){kind=link}