A pandemia de covid-19 pegou o mundo de surpresa e fez com que todo o comércio fechasse suas portas para evitar a propagação da doença. Após todo o desequilíbrio causado no setor, os bares e restaurantes de Belo Horizonte voltam às suas atividades depois de cinco meses de portas fechadas. Este retorno, porém, conta com medidas rigorosas de segurança, seguindo as normas do novo “normal”, e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) lançou uma cartilha para garantir a segurança de empresários, trabalhadores e clientes.
O documento conta com instruções para redução da capacidade do público, reforço na higienização do ambiente e utensílios, cuidados redobrados na cozinha e no contato com clientes, disposição de álcool em gel em várias partes do ambiente, controle de acesso das pessoas e um alerta para as formas de pagamento, dando prioridade a pagamentos virtuais e cartões.
Na capital mineira, as atividades foram regulamentadas tendo como principais critérios os horários e dias de funcionamento.
Poderão abrir:
• De segunda a sexta-feira, das 11h às 15h: serviços de alimentação para consumo no local, porém não poderá ser consumido bebidas alcoólicas;
• De segunda a sexta-feira, de 12h às 15h: serviços de alimentação para consumo no local, que sejam localizados em shoppings, sem consumo de bebidas alcoólicas;
• Às sextas-feiras, a partir do dia 4/9, das 17h às 22h, com consumo de bebidas alcoólicas;
• Aos sábados e domingos, a partir do dia 5/9, das 11h às 22h, com consumo de bebidas alcoólicas.
Poderão funcionar de acordo com as seguintes normas:
• Espaços de lazer e área kids dos estabelecimentos deverão ser mantidas fechadas;
• Distanciamento mínimo de 1 metro entre ocupantes da mesma mesa, e 2 metros entre mesas, com um máximo de 4 pessoas por mesa;
• Utilização de senhas eletrônicas, aplicativos de mensagens virtuais para evitar filas;
• Cardápios virtuais, para evitar a contaminação, e em caso de cardápio físico, deve ser utilizado plastificado, possibilitando a limpeza após o uso do cliente;
• Em caso de consumo em balcão, o local deve ser devidamente higienizado constantemente, os bancos devem ser fixos, com distância de 1 metro entre os bancos;
• Eliminar fichas e comandas físicas e cartões;
• Dar prioridade em colocar mesas e cadeiras em ambientes externos, ou locais que tenham boa ventilação;
• Os alimentos não poderão estar dispostos, sendo qualquer lanche ou prato ser entregue já montado ao cliente, eliminando assim o estilo self-service;
• Não poderão estar dispostos em mesas saleiros, dispensadores de temperos, açucareiros, molhos e afins, sendo obrigatório o fornecimento de sachês ao cliente, para uso individual;
• Talheres e pratos não poderão ficar expostos e, em caso de refeições a la carte, as mesmas devem ser entregues cobertas na mesa do cliente.
Todos os estabelecimentos deverão seguir as normas para que assim possam dar continuidade às suas atividades. O sistema de fiscalização foi reforçado para garantir a segurança do consumidor e impedir a transmissão do vírus.
Caso haja um novo aumento nos números de contaminação da doença, poderá haver regressão no processo de flexibilização.