No Brasil, o último registro da poliomielite foi em 1989 e o país tem conseguido manter o controle da doença devido aos altos índices de cobertura vacinal. Porém, nos últimos anos, a adesão à vacina tem diminuído. Em 2019, em Belo Horizonte, a cobertura vacinal contra a doença em menores de 1 ano chegou a 98,4%. Em 2020 caiu para 90,8%. Em 2022 ficou em 72,1% e atualmente está em 64,1%.
O objetivo da campanha de Multivacinação é atualizar a caderneta de crianças e adolescentes de zero a menores de 15 anos. A situação vacinal em dia contribui para o controle e erradicação de diversas doenças imunopreveníveis. Durante a campanha, as cadernetas de vacinação são avaliadas e, havendo necessidade, são aplicadas as doses que estiverem faltando. É fundamental que os pais ou responsáveis legais levem o documento para a conferência e atualização.
A poliomielite é causada por um vírus que infecta crianças e adultos e pode provocar a imobilidade ou o enfraquecimento permanente de braços e pernas. O principal fator de risco é a baixa cobertura vacinal, o que torna a imunização uma das medidas mais importantes de prevenção.
O esquema vacinal é composto por três doses aplicadas aos 2, 4 e 6 meses, além de duas doses de reforço, administradas aos 15 meses e em menores de 4 anos. É importante reforçar que as doses estão disponíveis em todos os centros de saúde da capital. Os endereços e horários de funcionamento das unidades podem ser verificados no portal da Prefeitura.
